
Boa noite amantes da nona arte, hoje venho com uma proposta diferente, essa vai para aqueles amantes de Western americano. Seja no cinema, seja em quadrinhos este é um gênero que cativa muita gente. O tópico de hoje é sobre a criação de Brian Azarello, magnificamente desenhada pelo argentino Marcelo Frusin. A HQ se passa no oeste americano assolado pelo final da guerra civil que devastou as cidades dos estados sulistas. Lembrando que o Western no cinema, foi revigorado por diretores italianos que deram características peculiares aos filmes de faroeste, percebidas até os dias de hoje.
Um faroeste diferente que não subestima sua inteligência contendo intrigas políticas, sexo, violência, romance e, é claro, vingança é o que se pode imaginar de Loveless: Terra sem lei.O texto introdutório do encadernado, assinado pelo próprio autor que nele exprime seu fascínio pelos filmes de faroeste.
Foram os diretores italianos que quiseram dar sua versão para uma instituição americana eles criaram um estilo que, até então, era uma exclusividade dos Estados Unidos. O Western era um gênero definitivo americano até então, como, em analogia, os filmes que exploravam a temática. A versão italiana, difere do original, era mais suja, mais podre, mais cruel que o original. Sai John Waine e entra Clint Eastwood. O mocinho tinha um caráter duvidoso agora. Era mal. Era sujo. Essa visão revolucionária influenciou milhares de cineastas americanos que seguiram mais ou menos essa mesma estética. Nos quadrinhos a estética italiana não passou despercebida e em 2005, o selo Vertigo, da DC Comics, publicava a série Loveless, de Brian Azarello e Marcelo Frusin. Entre balas e intrigas, mais uma vez, o westerm volta às HQs.

Loveless conta a história de Wes Cutter, um ex-combatente da Guerra Civil Americana, conflito armado que dividiu os Estados Unidos em duas frentes, a Nortista e a Sulista, essa última queria a independência da União. Foi um conflito terrível. Milhares de mortos e mutilados e um Sul arrasado, sendo pilhado pelos vencedores nortistas. Wes Cutter pertencia ao lado perdedor. Aliado com sua esposa, a misteriosa e sexy Ruth, eles agem como Bonnie e Clyde do oeste, sobrevivendo em meio à loucura pós-guerra, combatentes derrotados que não aceitam a derrota e perseguidores da comunidade negra, recém liberta da escravidão. Um cenário que definiria os EUA nos século seguintes.
O roteiro de Azzarello é uma aula de como contar uma história usando flashbacks mas sem quebrar o ritmo da trama. Os flashbacks são aliados e ajudam a tecer o background necessário para o entendimento das intenções dos personagens. Mas é nesse ponto que Loveless fica interessante. As lembranças se misturam a ação atual, como fantasmas do passado que pertubam o presente. É o local, a cidade de Blackwater, que é o grande vetor das memórias.
O desenho do argentino Marcelo Frusin são corretos, crus na medida certa. A postura dos personagens foi estudada com afinco e até mesmo a maneira como portam as armas parecem que foram tiradas dos filmes.
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Heylian, the bard: O líder e estrategista dos Vingadores do Vale Elsir. Heylian é um bardo experiente e lutou em guerras como contra a Mão Vermelha. Um exímio aventureiro meio-elfo capaz de liquidar os inimigos à distância e ao mesmo tempo ajudar seus aliados. É experiente no combate com lâminas, sendo muito ágil no manejo de espadas. Conhecido por seus talentos em conjurar magias, realizar rituais e operar toda a espécie de itens mágicos. Atualmente está escrevendo no blog SOCIEDADE DOS RPGISTAS MORTOS. Confira!
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