terça-feira, 5 de julho de 2011

Ex Machina - Parte 1



Hoje venho falar pra vocês de um super herói linha dura, de um universo onde este, a quem o cargo é único, e por isso, conferindo ainda muito mais responsabilidades a quem o ocupa. O produto final da obra de Brian K. Vaughan e Tony Harris é maravilhoso. Além de possuir uma temática bastante adulta, envolvendo política, mistério e jogo de poderes, que na medida certa acabam por envolver o público leitor. Espero que gostem do texto. Boa leitura.


Ele já foi A Grande Máquina, o único super-herói de Nova York.

No 11 de setembro mais arrasador da cidade, ele chegou tarde demais: só conseguiu salvar uma das torres. Mas o ato heróico lhe garantiu a prefeitura da maior cidade americana. Entre 2002 e 2005, Mitchell Hundred trocou o uniforme espalhafatoso pelo terno, em um mandato fadado à tragédia.

A premiada série de Brian K. Vaughan e Tony Harris, conta o mandato do primeiro prefeito super-herói da cidade mais grandiosa do planeta, numa grande mistura de política, heroísmo e ficção científica
Após descobrir um artefato misterioso sob a ponte do Brooklyn, o jovem engenheiro ganhou o poder de comunicar-se com qualquer tipo de máquina. Com a ajuda dos amigos – Kremlin, um mecânico e Bradbury, um ex-fuzileiro naval – e a inspiração dos gibis que lia quando criança, Hundred começou a combater o crime sob o codinome “A Grande Máquina” no ano 2000. No trágico 11 de setembro do ano seguinte, ele conseguiu impedir que terroristas destruíssem a segunda torre do World Trade Center.

O feito lhe valeu a prefeitura de Nova York, que assumiu em janeiro de 2002, como candidato independente. Logo nos primeiros meses de mandato, teve que lidar com políticos corruptos, um escândalo no mundo das artes, uma nevasca que parou a cidade e um assassino de motoristas dos caminhões que limpam a neve. Ao seu lado está o Secretário e amigo Dave Wylie, a “Assessora Especial para Assuntos da Juventude” Journal Moore e seu amigo Bradbury, agora seu guarda-costas.

Sabemos, pelo que o próprio Hundred já disse, que seu mandato acaba em 2005, um ano que ele chama de “maldito”. Mas ainda há um longo caminho até descobrirmos o que aconteceu…

Nos desenhos de Tony Harris, o mundo é feito de luz e sombras. São poucas as linhas, as hachuras, os detalhamentos. Ou existe reflexo ou formas tragadas pela escuridão. É assim também que ele, provavelmente, vê o mundo.

Essa visão não surgiu na escola de artes. Assim que acabou o ensino médio, no final dos anos 1980, ele mudou-se para uma cidade grande — Atenas, estado da Georgia —, para tentar a carreira de ilustrador comercial. Mercado complicado se você não tem os contatos de quem passou anos na faculdade de design ou artes. Sua salvação veio dos quadrinhos.

Ele começou a publicar com pequenas editoras como Buccaneer e Innovation — nesta, assinou uma adaptação do clássico trash A Hora do Pesadelo — no início da década de 1990. A partir dali, foi convidado a fazer alguns trabalhos para a DC, como capas e arte-finalização. Em paralelo, desenvolvia ilustrações para clientes como a editora Whitewolf, do RPG Lobisomem: O Apocalipse.

Harris foi desenhista da série por quatro anos e meio (durante os quais ganhou um Eisner Award), e depois disso continuou como capista até sua conclusão. Não resistiu aos convites, que começaram a chover, para trabalhar com Homem de Ferro, Dr. Estranho, minisséries da Sociedade da Justiça, nem a desenvolver projetos pessoais como Lazarus 5 e Obergeist.

Foi só dez anos depois de começar Starman que Harris topou assumir uma nova série regular. Exatamente em Ex Machina, ao lado de um escritor talentoso que despontava, Brian K. Vaughan. Em uma história calcada no realismo, os desenhos de Harris — agora baseados em fotos, com modelos que o próprio artista recruta — ajudaram a criar o clima da prefeitura de Nova York e seu primeiro prefeito super-herói. E, além disso, lhe rendeu um novo Eisner.

Harris ainda envolve-se em outros projetos de tempos em tempos, como a minissérie War Heroes, com o roteirista-estrela Mark Millar, mas fez questão de desenhar todas as edições de Ex Machina. No seu país de origem, a série encaminha-se para o final, e ele trabalha meticulosamente nas últimas páginas apenas para engrandecer o que já é um marco na sua carreira.


O artista trabalha com os colegas Tom Feister e JD Mettler — respectivamente arte-finalista e colorista de Ex Machina — no Jolly Roger Studio, o escritório de ilustração e animação na cidade de Macon, Geórgia. Harris tem dois filhos.


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Heylian, the bard: O líder e estrategista dos Vingadores do Vale Elsir. Heylian é um bardo experiente e lutou em guerras como contra a Mão Vermelha. Um exímio aventureiro meio-elfo capaz de liquidar os inimigos à distância e ao mesmo tempo ajudar seus aliados. É experiente no combate com lâminas, sendo muito ágil no manejo de espadas. Conhecido por seus talentos em conjurar magias, realizar rituais e operar toda a espécie de itens mágicos. Atualmente está em campanha...

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