AVISO: TEM SPOILER
Uma boa história em
quadrinhos de super-heróis precisa ter muita ação? A resposta na verdade não é sim
e nem não, pois uma boa história em quadrinhos precisa ser bem contada, e
quando isso acontece quem ganha é o fã. E quando se trata de histórias desse
tipo Jason Aaron se esmera em Thor o deus do trovão 3.
Thor vai até a cidade
onipotente, lá existe o salão do conhecimento pleno, ou seja, o local perfeito
para o filho de Odin encontrar as respostas que procura sobre os deuses que
desapareceram ou que simplesmente não se tem notícias deles por algum motivo.
No referido local
existe uma estante cheias de livros de nomes de divindades esquecidas, perdidas
por algum motivo. Thor se impressiona com a quantidade de tomos que tratam do
assunto, mas o livreiro usa uma frase interessante para tratar do assunto
quando percebe o espanto do pesquisador, a saber, “deuses vem e vão, filho de
Odin”.
Enquanto pesquisa o
deus do trovão se lembra da quantidade de divindades assassinadas pelo
carniceiro de deuses que ele encontrou em sua busca, isso o enfurece muito,
pois de certa forma ele se culpa por não ter matado a criatura quando teve
oportunidade, ou melhor, quando ele era um jovem deus.
Na segunda edição o
jovem Thor ficou gravemente ferido após um embate com o carniceiro de deuses.
Na presente edição ele se recupera e sai a procura de seu algoz e encontra
Hinkon, o deus siberiano da caça quase morto.
Ele conta que o
carniceiro havia deixado ele naquela situação. Thor vai atrás da criatura que
mata deuses. Ele se depara com seu inimigo numa caverna e descobre que as coisas
serão bem mais complicadas desta vez. No
presente Thor vai ao encontro da criatura e é a história termina com envolto
por faixas de densas trevas, no passado, presente e futuro.
Retomando o assunto do
primeiro parágrafo Thor é um título excelente, pois Jason Aaron presenteia o
leitor com uma narrativa que flui de maneira espetacular, mesmo não sendo uma
edição cheia de ação ela é cheia de sentido, que mostra os dilemas que muitas
vezes passamos, ou seja, como as nossas decisões podem influenciar o nosso
futuro.
O referido roteirista
escreve diálogos intensos e inteligentes. Além de amarrar muito bem a história
nas três fases da vida do filho de Odin. Não bastasse a boa narrativa o leitor
ainda é presenteado com uma arte de incrível qualidade.
Esad Ribic é o cidadão
que nasceu para desenhar essa revista, cada painel é de uma riqueza de detalhes
impressionante, merece elogios à coloração feita por Ive Svorcina, pois a
escolha de cores é de um bom gosto extraordinário.
Thor é um título hoje
digno de elogios, pois seu conteúdo revela uma equipe criativa que trabalha
com prazer na produção de cada página.
Arte magnifica, se encaixa muito bem com o Deus do trovão!
ResponderExcluirEspetacular. É esas a definição para essa revista.
ResponderExcluirGostei muito desta apresentação, e a arte de Ribic está um "must"!
ResponderExcluirBom título, vou investigar mais!
;)
Tem como falar mal disso não, né? Fantástico!
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