Jonathan Hickman é conhecido por escrever arcos
longos, entretanto no novo título dos Heróis Mais Poderosos da Terra isso não
aconteceu, pois o primeiro arco produzido por ele foi composto por apenas três
edições.
A Segunda edição de
Avengers é uma publicação que procura esclarecer as coisas, haja vista que o
leitor se depara com a metodologia usada pelo Capitão América e pelo Homem de
Ferro para recrutar os Vingadores.
Além disso, é contada a
origem de Aleph. Ex Nihilo e Abyss. Com isso Hickman amarra bem o enredo e
deixa a história coerente sem ter que ficar forçando demais a barra.
Vale mencionar que não
se trata de uma história cheia de ação, mas como ela é bem contada, a ação não
faz falta, mais que isso o roteirista entrega uma revista melhor que o numero
anterior que termina de uma maneira que deixa você com aquela cara de bobo
dizendo “já acabou”?
Toda ação que não
ocorreu na segunda edição é derramada abundantemente sobre o leitor na edição
três, pois o quebra pau em Marte é muito intenso, tipo aqueles filmes que
prometem muita pancadaria do começo ao fim.
Hickman utiliza bem
todos os personagens, todos os Vingadores tem seu momento, mas a Capitã
Universo é quem realmente brilha pondo ordem nas coisas no final. O autor faz
com que os Vingadores vençam, eles salvam o dia mais uma vez e deixa bem claro
que para que o grupo ser efetivo ele precisa ser o mais diversificado possível.
Jerome Openã faz um
trabalho muito bom na arte mantendo um padrão de qualidade do início ao fim do
arco. Os painéis criados por ele fazem bem aos olhos, com uma arte detalhista,
porém limpa, ele consegue dar todo impacto que o roteiro de Jonathan Hickman
pede.
A nova série dos
Vingadores vale a pena ser acompanhada tanto por leitores antigos como novos,
haja vista que da maneira com que o título está sendo trabalhado é como se o
grupo tivesse sido criado agora.
Arte bem realista, legal, cores ótimas também!
ResponderExcluirEu sou um dos que curte o trabalho de Hickman a frente das revistas que trabalha, ele só tem o hábito de não fechar o que começa, mas quem sabe issso é coisa do passado agora?
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