JOVEM THOR

AVISO: TEM SPOILER

Ler a segunda edição de Thor: O deus do trovão é uma experiência muito boa, pois em suas páginas o leitor é inserido numa trama que tem sido muito bem arquitetada pela equipe criativa.

Jason Aaron  se concentra mais na fase jovem do deus do trovão, mostra um Filho de Odin pretencioso, cheio de si que deseja empunhar Mijolnir, mas não consegue, pois ele ainda não é digno e no atual momento de sua vida encontra um assassino de deuses e descobre que a criatura que está diante de si não tem tal título a toa. 

No mais o leitor se depara com uma história que lembra as aventuras de Conan: O Bárbaro e do game Deus da Guerra. Isso porque a batalha de Thor contra o Assassino de deuses lembra muito alguns momentos do jogo.

Embora seja uma edição com muita ação, nem de perto ela é vazia em diálogos e ponderações sobre o passado. Thor se lembra de certas experiências de sua infância quando esteve num poço junto com um assassino. 

A conversa  entre ele e seu oponente também é muito bem trabalhada e empolga o leitor, haja vista são palavras de ameaça, de prepotência de ambas as partes, mostrando que em nenhum dos dois existe humildade.

Quanto à arte, elogiar Esad Ribic é chover no molhado, pois o cara fez um trabalho impecável. As cenas de luta ficaram maravilhosas, os cenários, os semblantes dos personagens, enfim tudo ficou muito cinematográfico.

É a típica história que se o roteiro fosse ruim a arte faria a revista valer a pena, mas o bacana é que o roteiro é bom, é empolgante. Aquele tipo de narração que prende você do começo ao fim.

Com um roteiro competente e arte de alta qualidade,  Thor: O deus do trovão é um título que vale a pena acompanhar, pois a forma com que a edição aqui apresentada terminou, deixa o leitor realmente muito interessado com que vai acontecer na próxima edição.