terça-feira, 20 de setembro de 2011

Frequência Global - Parte 2


Bom dia, seres mutantes, incríveis e donos de super poderes. Volto a essa casa para resenhar mais uma super série de HQs, Frequência global, conhecida do público brasileiro à anos. Essa super série que conquistou os leitores do Brasil, tem algumas peculiaridades, por exemplo, os fascículos não precisam ser lidos em ordem para acompanhar a história. Todas as sequências são construídas de forma a serem independentes. Escrita pelo inglês Warren Ellis e lançada pelo selo Wildstorm em 12 edições, Freqüência Global é uma HQ de ficção cientifica poderosa. Cada edição da Hq é fechada, portanto não é necessário seguir uma ordem linear para entender o que se passa na trama.



Uma curiosidade: Freqüência Global não é uma historia de protagonistas únicos, Ellis deixa isso bem claro nas edições. As personagens de maior presença são Aleph, que é a única personagem que aparece em todas edições e Miranda Zero que faz aparições ocasionais.
O texto objetivo e detalhado de Ellis nos leva a uma das melhores e mais provocantes ficções já escrita nos quadrinhos. A arte de cada edição é feita por nomes consagrados e conhecidos na hqs como: Glenn Fabry, Steve Dillon, Dave Lloyd entre outros. O volume #1 do Encadernado especial que foi publicado pela Editora Panini, reúne as seis primeiras revistas da HQ. O material é de qualidade, em formato americano (17 x 26 cm), papel LWC e capa dura.

Quando seu celular tocar e Aleph te perguntar “Você está na Freqüência Global?”, estará pronto para tal chamado?

Frequência Global #2 – Desenhos de Glenn Fabry

O governo americano perdeu o controle sobre seu homem biônico e agora precisa que a FG atue para evitar que ele fuja do projeto Big Wheel e invada Las Vegas, isso antes que ele mate os reféns dentro da base. Ao contrário da concepção básica de homem biônico, esse parece mais um esqueleto robótico com pedaços de carne em algumas partes.

Os especialistas da missão incluem um Atirador de Elite, um cientista, uma soldado e uma ex-operativa da CIA que tem um braço robótico. Miranda Zero está no local também e comanda o grupo de resgate dos reféns. Os 28 especialistas fora do local ajudam o grupo a entrar e avisam que há uma fonte de calor massivo à frente. Miranda avisa que o homem biônico tem cinco mini reatores nucleares em seu corpo e que estes não devem ser acertados pois poderiam criar uma zona de 30 milhas proibida a humanos.
Eles encontram ele, mas o monstro não aceita a ajuda deles. Enquanto eles tentam convencê-lo, Aleph se comunica com os sobreviventes e manda eles fugirem para os helicópteros na área externa. Como não há acordo, a única saída é a violência. O atirador de elite ficou na área externa, de prontidão. Os outros o atacam, mas seu corpo é muito resistente. A mulher com braço biônico o ataca e manda que o cientista os ataque com um Pulso Eletromagnético, que frita os dois, mas o Homem Biônico ainda vive.
Miranda e o cientista fogem no helicóptero enquanto o atirador aguarda o homem biônico. Enquanto ele tenta usar um laser para derrubar a aeronave, o atirador detona um de seus reatores nucleares e o mata, isolando todo o complexo e impregnando a si e à área com radiação que irá corromper os dados sobre toda a operação.
Frequência Global #3 – Steve Dillon
Essa edição talvez seja a que eu mais li de Frequência Global. Começamos com Aleph chamando Lana Kennedy a uma emergência na cidade. Sua carona é Nick Cho. No local dos fatos, Miranda Zero aguarda a chegada do resto dos operativos. A situação envolve uma transmissão alienígena interceptada por um dos membros do SETI (Search For Extraterrestrial Intelligence ou Busca Por Inteligência Extraterrestre). Ao que parece, os dados acabaram por infectar as pessoas de uma área da cidade com dados sobre a cultura alienígena de forma que esta se propagasse nos planetas que a recebecem. A palavra chave aqui é Meme.
Meme é a escala mínima de cultura. Criado por Richard Dawkins em seu livro “O Gene Egoísta”, um meme é algo criado por uma sociedade que acaba invadindo todas as pessoas ligadas aquela cultura, seja uma canção, seja um vídeo no youtube. Aqui no caso o meme infectou aquele que o recebeu primeiro e este foi atacando e passando esse meme para outras pessoas, que agora se uniram em forma de bando e estão criando uma estrutura para transmitir esse meme alienígena e propagar sua infecção. Lana, como especialista em neurolinguística, escreveu um ensaio sobre o assunto e sua única saída para o caso é bombardear tudo e queimar o resto que sobrar.


Miranda Zero e o grupo resolve resgatar as pessoas infectadas indo direto a fonte primária da infecção. Os infectados os recebem à bala. Enquanto Nick e outros defendem o perímetro, Miranda e Lana vão até o computador infectado inicialmente e Lana se deixa infectar para poder criar uma contra linguagem aquela infecção. Um anti-vírus por assim dizer. Lana percebe as diferenças entre a cultura alienígena e a humana, as relações humanas e usa isso em sua vacina. Usando uma viatura da polícia, eles transmitem isso para que os infectados fossem curados, só que ela, por ser bissexual, inseriu suas experiências na vacina, o que pode ter transformado todos que ouviram a transmissão em bissexuais.




Heylian, the bard: O líder e estrategista dos Vingadores do Vale Elsir. Heylian é um bardo experiente e lutou em guerras como contra a Mão Vermelha. Um exímio aventureiro meio-elfo capaz de liquidar os inimigos à distância e ao mesmo tempo ajudar seus aliados. É experiente no combate com lâminas, sendo muito ágil no manejo de espadas. Conhecido por seus talentos em conjurar magias, realizar rituais e operar toda a espécie de itens mágicos. Atualmente está escrevendo no blog SOCIEDADE DOS RPGISTAS MORTOS. Confira!

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